terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Invasão de terras indigenas

 Invasão de garimpeiros em terras indígenas 


Uma dos grandes problemas a ser enfrentado na região amazônica, além do desmatamento, que cresceu implacavelmente nos últimos anos, vai ser o combate ao garimpo ilegal . Acabar  com a nvasão de terras indígenas, será um desafio muito grande para o governo atual, principalmente pela sua posição de preservação ambiental. O enfraquecimento de órgão como  própria Funai, motivou inúmeros  garimpeiros a praticarem inúmeros crimes contra o meio ambiente. A área ocupada pelo garimpo dentro de Terras Indígenas cresceu 495%, entre 2010 e 2020, sendo que os maiores saltos foram registrados nos últimos quatro anos.Na Terra Indígena Zoró, foram identificados 38 registros de CAR, que é o (cadastro ambiental rural), distribuídos aleatoriamente na fronteira do território. Terras Indígenas não possuem, obrigatoriamente, uma zona de amortecimento, mas esses cadastros autodeclaratórios representam uma pressão sobre essas áreas por estarem muito próximos de suas bordas e por flexibilizarem a entrada ilegal de invasores.em Rondônia, a grilagem também é uma ameaça crescente. A quantidade de áreas afetadas pela grilagem e o desmatamento para a abertura de pastagem já soma 43.257 hectares. 

Agnaldo Barros de Lima é jornalista e ambientalista.


domingo, 15 de janeiro de 2023

Desenvolvimento Sustentável

 Sustentabilidade


Qual a importância de o Brasil estar novamente à frente do combate ao desmatamento da Amazônia e, também,  nas mais altas discussões sobre mudanças climáticas? Simples, o pais volta a ter credibilidade internacional, e isso significa receber verbas e investimentos no setor nos próximos anos. Esses investimentos são de suma importância para combater a devastação que tomou amplitude nos últimos quatro anos pelo descaso de um governo que mais beneficiou do que combateu os destruidores ambientais. O Brasil tem tudo pra se tornar exemplo para o mundo de país que realmente se preocupa  com o chamado desenvolvimento sustentável. Hoje já  há um alto crescimento no setor de produção  de energia limpa, tanto a eólica, quanto a solar. Ambas teve em 2022 um crescimento considerável, e estima-se que venha crescer ainda mais em 2023. Energia eólica é a transformação da energia do vento em energia útil, tal como na utilização de aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica. Já a solar usa a energia  do sol que é armazenada  e usada para abastecimento de empresas, casas e até iluminação urbana. 

Mesmo antes de 2022 acabar, já podemos confirmar que é o melhor ano da energia solar já registrado na última década no Brasil. De um ano para cá, a geração distribuída saltou de 8,4 GW para 14 GW de potência instalada, resultando em um crescimento de 66,7%. Como podemos afirmar é  o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável. 

Agnaldo Barros de Lima é  jornalista e ambientalista


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Brasil de volta à vanguarda ambiental

 Brasil volta a receber apoio Internacional para o meio ambiente


O Brasil sempre esteve participando das inúmeras conferências internacionais sobre defesa do meio ambiente. Só que nos últimos anos, o país se viu num ostracismo jamais visto, por conta de  um desgoverno no setor. Países que eram grandes investidores para a  defesa da Amazônia, cancelaram o envio de milhões de dólares que eram usados no combate ao desmatamento. O governo passado desmantelou a máquina de defesa ambiental num retrocesso perverso. "Abriu a porteira" na distribuição de licença ambiental sem critério nenhum. Em seu discurso de posse, o presidente Lula fez um discurso em defesa ao meio ambiente e combate às mudanças climáticas que ajudou a trazer antigos investidores a voltarem investir no fundo Amazônia que combate a destruição da natureza, além  de combater grilheiros,  garimpeiros e madeireiros que são os maiores destruidores da floresta e poluidores dos rios naquela região. A Noruega  é a maior doadora do Fundo Amazônia, responsável por 93,8% do total das verbas — entre 2008 e 2018, repassou US$ 1,2 bilhão para a iniciativa, que paga para o Brasil prevenir, monitorar e combater o desmatamento. A Alemanha, é o segundo maior doador, contribuí com 5,7% do total, e também tinha suspendido os repasses. O terceiro contribuinte, com 0,5%, é a Petrobras.


O fundo tem atualmente R$ 2,5 bilhões em recursos, ou US$ 482 milhões, que tinham sido congelados desde 2019, quando o então ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, extinguiu seus comitês gestores sem consultar os países financiadores. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram uma maioria para que o governo reative o fundo de preservação e desenvolvimento sustentável em até 60 dias. É o Brasil de volta à vanguarda em defesa do meio ambiente.

Agnaldo Barros de Lima é jornalista e ambientalista.