sexta-feira, 22 de julho de 2022

Mudança do clima e sua consequência

A mudança do Clima e sua consequência Chuvas torrenciais e catastróficas no nordeste, secas no sul e inundações em vários lugares do Brasil, sem falar no calor jamais visto em alguns países da Europa. Os cientista e estudiosos do clima alertam para as mudanças climáticas que atingem vários lugares mundo afora.Mudanças climáticas, como o próprio termo indica, referem-se a mudanças no clima que estão ocorrendo em todo o planeta e que apresentam efeitos que já podem ser vistos em várias de suas partes. Extinção de várias espécies, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são apenas algumas das consequências desencadeadas pelo aumento da temperatura global. Segundo o Greenpeace, as emissões de gases do efeito estufa aumentaram ao longo dos últimos 10 anos mais rapidamente que durante todo o período entre 1970 a 2000. Isso significa que, se não controlarmos as nossas emissões de gases, enfrentaremos, provavelmente, consequências devastadoras. O alerta dos cientistas colocam o Brasil no caminho de grandes desastres causados pelas mudanças do clima, e isso já pode ser visto pelas últimas tragédias vivida pelo país nos últimos anos.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Desmatamento cresceu 20% no Brasil, com aumento em todos os biomas do país

Em 2021, o Brasil perdeu 16.557km² – ou 1,65 milhão de hectares – de cobertura de vegetação nativa, uma área equivalente a quase 11 vezes a cidade de São Paulo ou mais da metade do território da Bélgica. A taxa representa um aumento de 20% em relação ao desmatado em 2020. A Amazônia liderou os registros de desmatamento, seguido pelo Cerrado e pela Caatinga. Os dados são de levantamento do MapBiomas divulgado nesta segunda-feira (18), no Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD). Para chegar a estes números, o estudo validou individualmente 69.796 alertas de desmatamento em todo o país. A Amazônia foi o bioma líder em destruição, com mais da metade (59%) da área desmatada no país em 2021, com 977 mil hectares desmatados no ano. O valor representa uma alta de 15% em relação a 2020 e 27% a mais que o total desmatado em 2019, primeiro ano do governo de Bolsonaro. Em segundo lugar na lista ficou o Cerrado, com 500.537 hectares (30%); seguido pela Caatinga, com 116.260 hectares (7%); Mata Atlântica, com 30.155 hectares (1,8%); Pantanal, com 28.671 hectares (1,7%); e o Pampa, que perdeu 2.426 hectares, cerca de 0,1% do total da área desmatada no país. Apesar de responder pela menor área de alertas, o Pampa liderou o crescimento da taxa de desmatamento, que quase dobrou (92,1%) comparado ao ano anterior.Ainda de acordo com o relatório, a agropecuária foi responsável por 96,6% do desmatamento no país – patamar que o setor mantém nos últimos três anos. “Duas regiões caracterizadas pela expansão orientada das atividades de agropecuária se tornaram regiões de importante pressão de desmatamento: Amacro e Matopiba. A região Amacro é onde se encontra a divisa de três estados amazônicos (Amazonas, Acre e Rondônia) e é considerada a nova fronteira do desmatamento na Amazônia. Já o Matopiba é uma região no encontro dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, onde vem se intensificando a expansão da agricultura principalmente no bioma Cerrado nas últimas duas décadas”, detalha o relatório. No Matopiba, em 2021, concentrou-se 23,6% da área desmatada no Brasil. Já a região Amacro respondeu por cerca de 12,2% do total de supressão de vegetação nativa no país. Desmatamento ilegal e privado No cruzamento de dados entre alertas de desmatamento e áreas protegidas, autorizações e Cadastro Ambiental Rural (CAR), foi constatado indícios de irregularidades em mais de 98% dos casos. Apenas em 1,34% dos alertas (que correspondem a 0,87% do total desmatado) não foram encontrados indícios ou evidências de infração ambiental. Já entre as categorias fundiárias, foram as propriedades privadas que acumularam os maiores registros de desmatamento em 2021, com 69,5% do total, sendo 14,1% em assentamentos rurais. Outros 10,6% ocorreram em terras públicas – sendo 9,3% áreas não destinadas pela União. Dentro de áreas protegidas registrou-se 5,3% do total desmatado, sendo 3,6% dentro de unidades de conservação e 1,7% em Terras Indígenas. O estudo destaca ainda que os alertas de desmatamento sobrepostos a imóveis rurais cadastrados no CAR correspondem a 77% da área total desmatada, o que significa que “em pelo menos 3/4 dos desmatamentos é possível encontrar um responsável”. Ao todo, 59.181 propriedades registraram desmatamento em 2021, o equivalente a menos de 1% do total de imóveis cadastrados até 2021. Desses, uma fatia ainda menor, de 19.953 propriedades são reincidentes, ou seja, já haviam registrado desmatamento nos anos anteriores de 2019 e/ou 2020. “Para resolver o problema da ilegalidade é necessário atacar a impunidade — o risco de ser penalizado e responsabilizado pela destruição ilegal da vegetação nativa precisa ser real e devidamente percebido pelos infratores ambientais”, explica o coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo. “Para isso, é preciso atuar em três frentes, assegurando que: todo desmatamento seja detectado e reportado; todo desmatamento ilegal receba ação de responsabilização e punição dos infratores (ex. autuações, embargo); o infrator não se beneficie da área desmatada ilegalmente e receba algum tipo de penalização (ex. restrições de crédito, pendência do CAR, impedimento de regularização fundiária, exclusão de cadeias produtivas)”, explica Tasso. Ritmo acelerado Outro destaque do estudo é que aumentou a velocidade média de desmatamento no país, que era de 0,16 hectares por dia para cada evento de desmatamento detectado e validado em 2020 e saltou para 0,18 hectares diários para cada evento de desmatamento detectado e validado. Com uma média diária de 191 novos eventos, a área de desmatamento por dia em 2021 foi de 4.536 hectares – ou 189 hectares por hora. Somente na Amazônia foram 111,6 hectares desmatados por hora ou 1,9 hectare por minuto, o que equivale a cerca de 18 árvores por segundo. Este é o terceiro ano do relatório, que compila dados sobre o desmatamento nos seis biomas brasileiros, detectados, refinados e validados pela equipe do projeto MapBiomas Alerta. Nestes últimos três anos, o total desmatado no Brasil somou 42 mil quilômetros quadrados, área superior ao tamanho da Suíça.

domingo, 17 de julho de 2022

Para onde vai o lixo que produzimos?

Hoje temos grandes problemas ambientais. A busca de soluções para cada um deles é algo premente em nossa sociedade. Mudanças climáticas, destruição de florestas, poluição dos oceanos, rios e lagos são alguns dentre muitos. Por outro lado o consumismo desenfreado tem gerado,mais problemas que a cada dia causa mais danos ao meio em que vivemos. Você já se perguntou para onde vai o lixo que você descarta diariamente? Sim, essa é uma pergunta que deveríamos nos fazer e refletir sobre ela. São toneladas de resíduos sólidos que estamos jogando fora todos os dias nos lixões e aterros sanitários ou, mesmo, nas ruas das grandes cidades. Esse problema tem crescido e a busca de soluções por parte do setor público e privado tem sido o grande desafio. A criação da política nacional de resíduos sólidos tem avançado bastante e criado meios para que todos possam fazer a sua parte na contribuição de termos um meio ambiente mais limpo e saudável. Uma das soluções foi a criação das cooperativas de catadores de materiais recicláveis, que além de criar empregos a milhares de trabalhadores, estabeleceu normas para que as empresas e tenham responsabilidade ambiental, também, pelo que produz, e pelo destino final desse produto quanto ao seu destino final quando for ser descartado na natureza: É a chamada logística do reverso, cujo empresa tem a obrigação de adquirir esse produto para reciclagem, que além de beneficiar a natureza, criar emprego, gerar uma economia financeira aos cofres públicos. A PNRS trouxe muitas outras obrigações para que o setor privado e as prefeituras de todos os municípios possam contribuir nessa luta, que é dar um destino às toneladas de lixo que estamos produzindo diariamente. Todavia, cada um de nós tem um papel importante nesse contexto. Se ajudarmos fazendo a nossa parte, como ,por exemplo, mesmo em nossas casas, procurarmos reciclar e destinar às cooperativas mais próximas, as garrafas pets e materiais recicláveis que descartamos, já estaremos fazendo parte dessa corrente do bem. Agnaldo Barros de Lima é jornalista e ambientalista

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A poluição nos oceanos Estamos vivendo uma época devastadora no que concerne à poluição do ambiente em que vivemos. É destruição das florestas, poluição do ar, contaminação dos lençóis freáticos entre outros danos ambientais sem precedentes. O exemplo mais nítido de toda essa afirmativa são os oceanos que ocupam a maior parte do planeta. Toneladas de dejetos contribuem com a poluição da água que banha os continentes. Todos os anos, cerca de 13 milhões de toneladas de lixo plástico são despejadas nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Isso sem contar com a poluição dos rios. Além disso, em 2020, com a pandemia de coronavírus, novos itens chegaram ao mar, causando maior agressão ao meio-ambiente. Entre julho e dezembro de 2020, foram coletadas quase 110 mil peças, a maioria do material recolhido era descartável, como máscaras. A sujeira extrapola a superfície dos oceanos. “A poluição compromete o funcionamento e a saúde do mar. Faz com que a espécie humana coloque em risco a própria vida no planeta, pois dependemos fortemente e centralmente do oceano. No mundo, cerca de três bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para sobreviver. Estima-se que o mercado de recursos marinhos gere US$ 3 trilhões por ano, o equivalente a 5% do PIB mundial, e áreas pesqueiras empreguem mais de 200 milhões de pessoas. “As atividades dependem de um ambiente limpo e saudável, no qual as pessoas tenham condições de entrar e que os alimentos sejam próprios para alimentação. Agnaldo Barros de Lima é jornalista